“[...] me dói ser tudo isso
quando o que eu só queria ser sua de novo.” Depois dos Quinze.
Nunca achei que fosse dizer isso depois de tudo o que eu te fiz
passar... O que mais me dói agora, é você me chamar pelo nome, e não de “meu amor”. Eu sei que você ainda não se
recuperou, eu também não. Isso é visível pelas indiretas que nós dois postamos
no Facebook, que apesar de odiar, eu admito, eu também faço. Mas hoje em dia
parece a melhor forma de te falar o que se passa dentro do meu coração, porque
se eu te disser, você não vai acreditar, ou vai?
Se eu disser que eu tenho pensado em voltar... Você me aceitaria de
volta? Eu poderia estar equivocada, talvez o caso não seja que você não pode me
fazer feliz, mas que eu não posso te
fazer feliz. E quanto a isso, só você pode responder. Eu sei que é muito
egoísta da minha parte, sempre foi. Em meio a milhares de tentativas
frustradas, querer interromper a sua busca pela felicidade, a fim de tirar a
prova se essa realmente era a minha.
Eu lembro que eu te revelei: “Eu achei que esse dia nunca fosse chegar
para mim”. E quando esse dia chegou, eu simplesmente te coloquei para fora do
meu coração, mas não da minha vida, pra que se esse dia chegasse, houvesse ao
menos a chance de chegar. E dói, dói muito ver que eu simplesmente deixei de
lado a pessoa que mais me amou na vida. Mas é o que dizem: “ninguém ama quem
não se ama”.
Cazuza disse que “se por acaso doer demais, é porque valeu”. E valeu?
Porque doeu. Eu não trocaria nada do que passamos. Não mudaria nada em você,
talvez em mim, mas não em você. Só não sei, quando você ler isso, se eu terei
Sorte ou Azar... Mas de qualquer forma, valeu.
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